O NOVO, O INUSITADO, A VIDA, A ESTRADA QUE SEGUE E NÃO TERMINA, EMBORA NO MEIO DO CAMINHO MEU TÚMULO FRIO E SERENO, GUARDARÁ MEUS OSSOS E MEU PÓ.
domingo, 6 de outubro de 2013
MÃOS E VIDA
MÃOS E VIDA
Mãos que guardam a essência,
que nunca cansam,
tateiam no escuro
pedem socorro, suplicam carinho.
Mãos suaves de toques sedutores,
mãos calejadas que acariciam,
mãos que seguram a enxada,
mãos que dedilham a viola.
Carinho nos cabelos
aceno na despedida
abraço na chegada
enlace na amizade
Mãos pequeninas
saindo do útero.
A porta que se abre e se fecha,
a água na face
escorrendo pelo corpo
e na palma entreaberta.
mãos que envelhecem
marcas, alinhavadas
mãos aprisionadas
brancas, negras.
O junco que se junta
formando a vida
as mãos que escrevem
expondo a alma
a poesia.
Texto: Pedro Paulo de Oliveira.
Reprodução permitida, desde que citada a autoria
Imagem: Google.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário