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É noite, na penumbra,
seu corpo se abre,
se entrega
em puro delírio,
em gozo sem fim.
É noite, o véu se abre
sinto sua intimidade
roçando minha pele
molhada, ardendo...
Sua pele arrepiada
cola-se no meu suor,
seu gemido fala ao meu ouvido,
entro dentro de você.
Seus braços me apertam
e tudo é um delírio único,
um êxtase profundo.
Nada mais é o que é,
tudo se transforma,
tudo é o corpo desnudo
em busca da paixão
em busca do delírio
eterna conjunção.
Pedro Paulo de Oliveira.
Direitos autorais
Imagem: Busca no Google.
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