O PASSARINHO

Era um passarinho pequenino 
de segurar entre os dedos...
Pulou do ninho
não pode voar
e saltitou feliz
mesmo assim,
no mundo.

O passarinho tinha peninhas
que voaram com o vento
e foram para longe
e o ninho ficou vazio
no meio da floresta
no meio do mundo.

Pedro Paulo de Oliveira.

Imagem: mscamp

Andrelândia, mais de dois séculos de história.

Republico

 Vídeo de Andrelândia, uma cidade com quase 300 anos de história, que já foi uma das localidades mais importantes de Minas Gerais, terra de Barões, Viscondes,  Coronéis e Capitães. 

O ROTUNDO VERSO ADVERSO

O espaço oco 
atrás do toco
palavra mordida
da ânsia perdida...

O silêncio mordaz
do ser incapaz
depois do desejo
de além do beijo.

Os passos ecoam
de fantasmas que povoam
vidas tantas
de imagens santas.

Sigo em frente
atrás vem gente
seres dementes
corpos ardentes..

O andor é de barro
tenho pressa
carrego o jarro
sigo nessa.

Que coisa louca
desgraça é pouca
muito que nada
a dor é safada.

Foda-se o mundo
chamo me raimundo
que pedra no sapato
tem quem não é sensato.

Zumbido é o da abelha
em cima da telha
que produz mel
zumbido do homem produz fel.

Vou indo embora
já vou tarde amém
resta você agora
sozinho também
que coisa: alguém é de alguém?

Texto de Pedro Paulo de Oliveira.

Imagem: uscapitol

Iustitia et Pace

Dê-me a liberdade
que desbravarei os mares...
Vista-me de armadura 
que defenderei os sonhos
e dê-me uma espada
que farei a justiça e a paz.

Texto de Pedro Paulo de Oliveira.

Imagem: caleidoscópio

O REDATOR NACIONAL: O MATADOR DE SONHOS - PARA ISABELA

O REDATOR NACIONAL: O MATADOR DE SONHOS - PARA ISABELA: Para Isabela Pavani Castilho, 18 anos, que foi baleada na cabeça na rodovia Presidente Dutra, em Guarulhos (SP), na noite de terça-feira (...

Talvez exista um paralelo ente a morte de Isabela e de Celso Mazziere: a forma covarde como seus assassinos as perpetraram.

RENASCER DO PRÓPRIO SER.

O dia não morre, 
nada morre,
descansa apenas...
A vida, então, adormece
e reencontra-se no sono
em um mundo de sonhos.

Num instante os olhos se fecham...
Pois que morrer é adormecer
apenas para renascer
do próprio ser.

Texto: Pedro Paulo de Oliveira.

Imagem: Cássia Oliveira.