O NOVO, O INUSITADO, A VIDA, A ESTRADA QUE SEGUE E NÃO TERMINA, EMBORA NO MEIO DO CAMINHO MEU TÚMULO FRIO E SERENO, GUARDARÁ MEUS OSSOS E MEU PÓ.
sábado, 2 de novembro de 2013
NO FIM, O ÊXTASE
Parece que tudo já foi dito,
poucos sabem alguma coisa.
muitos têm algo a dizer
poucos dizem alguma coisa
Muitas imagens, muitos desejos
quase nenhuma verdade
Muita procura
Poucos encontros
Toques, retoques
no sibilar das vozes,
no extremo das volições,
nos achados e perdidos
de noites mal dormidas,
Achaques expressos
nos olhares esguios,
promessas esvaídas
nas almas caídas,
nas penumbras vividas.
No fim, enfim...
Nada a dizer.
O que restou? O clamor...
Sentidos abertos... instintos,
pernas abertas...Absinto.
Torpor... Mentira do amor.
Pedro Paulo de Oliveira.
www.escritoresnovos.blogspot.com.
Imagem: portodefatima
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