Seus olhos, meu ócio,
sua pele, meu êxtase,
seu sorriso, minha luz...
sua voz, o meu despertar,
seu corpo, o meu sonho.
Quero-a como quero o ar,
quero todo o seu tempo...
quero seu perfume entranhado na minha pele.
Pressinto sua presença na distância...
como um cão fiel.
Quero roubar todo o seu tempo,
prendê-la numa redoma de paixão e encanto
e esgarça-la até vê-la caída,
sem forças, vencida.
Desejo a morte?
Ah, sim...
ao seu lado
depois da entrega, ao fim do gozo.
Poesias - Pedro Paulo, setembro de 2012.
Imagem: efemeridade
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