Por que choras,
por quem choras,
solitário caminhante,
infeliz errante?
Não há mais sombra
no teu caminho
para o teu corpo
que padece
e envelhece...
Mas, podes ver
a vida renascer
do teu ser...
se querer.
Então, por que choras
se condenado já nascestes
a perecer?
E reviverás das cinzas
noutras vidas,
em outras vidas.
-Esta é a tua condenação.
Texto de Pedro Paulo de Oliveira.
Imagem: soliarte.
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