
MULHER, ENTRANHAS DA TERRA.
No ócio da terra, apenas o lume
Na fenda aberta pela dor
Diante do olhar impune
Da ausência plena do amor
O olhar perdido e ausente
Da mãe órfã da piedade
Diante da tragédia presente
Fruto da humana maldade
Arrasta-se a fêmea esquecida
Em arauto tempestuoso
Suplicando pela morte perdida
No tempo calado, silencioso
Oh, mulher sem filho, dilacerada
Vai, segue seu destino de mãe e paixão
Abre teu corpo à terra arada
Dá de novo a vida presa no seu coração.
Pede, suplica e a vida está em suas mãos.
Pedro Paulo de Oliveira.
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