
Teus olhos são grilhões que me prendem
Tua pele tem gosto do mato
E Tuas mãos me pegam já entregue
Na prisão do teu corpo.
Sou teu dromedário no infinito de areia
Na solidão escaldante do sol do deserto
Tu chegas sem pedir licença e arrasta-me sem piedade
Para teu mundo, dona de dons, bruxa sensual.
O que me importa o teu castigo
Se no final é o gozo que tenho
Animal que sou
Domado por ti?
Sou escravo como todo homem é
sou menino peralta
Sou nada...
Sou servo do desejo da mulher.
Pedro Paulo de Oliveira.
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