segunda-feira, 17 de junho de 2013

SAUDADE ETÉREA



Um sopro passou pela minha face...
Procurei em vão uma presença,
Sentido dos meus sentidos,
Saudade de algo e de alguém.

Meus olhos, meus sentidos,
Meus desejos contidos,
Meus desejos vividos,
Minhas mãos que tateiam.

Onde foram parar meus sonhos
Que passam como vento por mim?
Não consigo mais pegá-los,
Debalde, sinto-os fugidios.

Desistir? Oh, não! Eles vêm e vão.
Sonhos são assim, etéreos,
Massa mole que se molda,
viajante que vai e vem.

O sopro voltou a assobiou,
Descobri que era a saudade,
De um sonho já feito,
De um sonho já sonhado.

Pedro Paulo de Oliveira.
Direitos Autorais

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