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Sou minha própria sombra
dos dia que se foram,
das horas passadas sem fazer nada
tentando reter a vida
apenas nos deleites.
A sombra se alarga e se fecha...
Quando olho para trás, o que vejo?
Vejo meus sonhos, vocês todos...
Ouço as vozes intermitentes, latentes, gritos...
risos se fechando no meu aconchego.
Meu corpo está impregnado de presenças...
- Minha sombra -
que formam essa imensa tenda à minha volta.
No final das contas, tudo é um circo
de picadeiro e respeitável público,
onde cada um tenta mostrar seu dom:
O equilibrista... O trapezista... O domador de feras...
O palhaço... O mágico... O apresentador...
Os que aplaudem.
E eu abarco esse todo em meus braços.
Texto de Pedro Paulo de Oliveira.
Imagem: funarte
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