Quantos montes e morros desenhados!...
Montanhas a perder de vista no céu azulado...
estradas tantas que levam aonde nascem os sonhos,
o canto choroso de um caipira, o lamento da sanfona,
o carinho da viola, o estalar da fogueira
no meio do mato... o som da cachoeira.
Igrejinhas escondidas no povoado,
capelinhas sobre os morros,
escolinhas abandonadas,
infâncias guardadas...
"Eu sou o Caipira, matuto de nascença, picador de fumo, pitador de cigarro de palha... Não conto os dias. Meu tempo é o acordar e o adormecer do sol. Sou mineiro, planto com a enxada, corto com o machado, debulho o milho com as mãos, ando descalço sobre a terra e uso chapéu de palha. Sou o Caipira... Sou filho do jeito de falar manso, de ouvir agachado e de olhar alongado".
A vida nunca vai, a vida não anda, a vida não acaba
entre as montanhas da minha Minas Gerais.
Texto de Pedro Paulo de Oliveira.
Todos os direitos reservados.
Imagem: quadroseretratoswordpress
Montanhas a perder de vista no céu azulado...
estradas tantas que levam aonde nascem os sonhos,
o canto choroso de um caipira, o lamento da sanfona,
o carinho da viola, o estalar da fogueira
no meio do mato... o som da cachoeira.
Igrejinhas escondidas no povoado,
capelinhas sobre os morros,
escolinhas abandonadas,
infâncias guardadas...
"Eu sou o Caipira, matuto de nascença, picador de fumo, pitador de cigarro de palha... Não conto os dias. Meu tempo é o acordar e o adormecer do sol. Sou mineiro, planto com a enxada, corto com o machado, debulho o milho com as mãos, ando descalço sobre a terra e uso chapéu de palha. Sou o Caipira... Sou filho do jeito de falar manso, de ouvir agachado e de olhar alongado".
A vida nunca vai, a vida não anda, a vida não acaba
entre as montanhas da minha Minas Gerais.
Texto de Pedro Paulo de Oliveira.
Todos os direitos reservados.
Imagem: quadroseretratoswordpress
Nenhum comentário:
Postar um comentário