O NOVO, O INUSITADO, A VIDA, A ESTRADA QUE SEGUE E NÃO TERMINA, EMBORA NO MEIO DO CAMINHO MEU TÚMULO FRIO E SERENO, GUARDARÁ MEUS OSSOS E MEU PÓ.
sábado, 18 de maio de 2013
NASCER E MORRER POR AMOR
Já é inverno e esqueço o verão
Procuro seu corpo nos campos dourados
Campos de milho feitos grãos vermelhos
Como seus lábios de vida, ardor e desejos.
Sinto o rocio na pele e arrepio diante do sol,
Você vem, caminha, não vejo mais nada,
Só quero seu seus braços e abraços
E perder-me nas suas entranhas molhadas.
Seus olhos me olham e flamejam
Suas garras me agarram
Seu corpo me envolve
Minha vida se esvai.
Choro e as lágrimas descem silenciosas,
lágrimas que prenunciam o gozo, o início e o fim,
meu ser vai se esvaindo,
perco o sentido, flutuo no meio da luz.
Morrer? O que me importa morrer depois do prazer,
Se vivi cada fugaz momento por este instante?
Minhas lutas, vitórias e derrotas que foram tantas
Só existiram para entregar-me a você.
Pedro Paulo de Oliveira – 18 de maio de 2013.
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