segunda-feira, 30 de setembro de 2013

FÊNIX





As folhas do outono se foram
levadas pelo vento
e pelo tempo que não volta
silentes no sopro do inverno
e no hálito da primavera.

Adormecidas, espíritos flutuantes
carregaram os sonhos
do guerreiro morto
de todos os homens
de todas as mulheres
de todas as crianças
que como as flores depois do inverno
só querem a primavera.

Doce primavera
que sorri mais uma vez
embora meus sentidos dispersos
Não perceba a vida nascendo
do útero da terra
rebento imortal
feito de cinzas e sentimentos.

Texto de Pedro Paulo de Oliveira
Direitos reservados
Reprodução permitida, desde que citada a autoria.

Imagem: busca no Google.

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