O NOVO, O INUSITADO, A VIDA, A ESTRADA QUE SEGUE E NÃO TERMINA, EMBORA NO MEIO DO CAMINHO MEU TÚMULO FRIO E SERENO, GUARDARÁ MEUS OSSOS E MEU PÓ.
segunda-feira, 19 de agosto de 2013
VIDA E MORTE
Pedras...rios rolando,
Levando a vida d'onde nasce a dor
Dum solfejo murmúrio carente e pecaminoso,
Desterrado lamento do que não pode mais ser,
Mas que foi, contundente, apaixonado
Morrer diante do sonho que acabou.
A água sussurra, murmura, cria o lodo
E amaldiçoas o seu viver
Capenga, sem viço, arrastado, levado...
Ah! Desgraça, solidão de muitos anos
Que entorta, entorpece e cria o silêncio
Dos olhos que fitam o horizonte
lentamente se apagando, adormecendo,
Fechando suas pálpebras.
Enfim, não importa mais a vida ou a morte,
Doce fim de quem muito já viveu,
Não importa mais acordar...
Resta, apenas, o infinito momento
do tempo reverso, das horas que acabam.
Texto: Pedro Paulo de Oliveira.
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IMAGEM: GOOGLE
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