domingo, 28 de setembro de 2014

O TURVO E O TEMPO (FRAGMENTOS)

... .Ela se sentiu como um bicho selvagem, exalando odor de desejo, bicho arredio, assustado, sem entender seus sentimentos e aceitando sua condição de fêmea submissa. A fêmea animal que sabe do seu poder, que vai ser desvirginada, sangrar e, mesmo assim, se deleita de prazer. Até seus pelos púbicos estavam eriçados e os bicos dos peitos saltavam  para fora esperando  pela boca do macho que se aproximava na escuridão, estalando a madeira do assoalho. Zamba estremeceu quando ouviu a respiração acelerada de Antônio. Seu coração palpitava na garganta engasgando-a e ela teve medo que ele saísse pela sua boca. Ficou de pé, engasgada, as nádegas redondas tremelejando, e sentiu um toque firme na cintura, duas mãos fortes agarrando-a e escorrendo na direção das nádegas, apertando-as com força e paixão. - "Meus Deus, vou morrer" - Pensou Zamba perdendo totalmente a respiração, afogada pelo beijo de Antônio e sentindo uma vontade louca de ser penetrada, rasgada, possuída...  

Trecho do Livro " O Turvo e o Tempo", de Pedro Paulo de Oliveira.

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

O TURVO E O TEMPO - A história e seus personagens


 O TEMPO PERTENCE A CADA UM DE NÓS.





O QUE É O TEMPO SENÃO A NOSSA PRESENÇA NO LUGAR?

(Pedro Paulo de Oliveira)

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

O TURVO E O TEMPO - IMAGENS

IMAGENS, PASSOS, SONHOS, VIDAS...

NADA SE FOI, TUDO SE TRANSFORMOU.















IMAGENS QUE FALAM, QUE CANTAM, QUE NÃO PODEM SER ESQUECIDAS


AS IMAGENS FALAM POR SI E SE TORNARAM IMORTAIS, MOMENTOS DE PURA EMOÇÃO, DE CLAMOR, DE DOR, DE AMOR...













segunda-feira, 25 de agosto de 2014

domingo, 24 de agosto de 2014

TREN DE IDA Y SIN RETORNO

Poema 130: Tren de ida y sin retorno.
Sueños al viento
despliegan las alas
sur que aguardaste
en maletas cerradas.
Aguardado norte...
de correas amarradas,
corroída valija
que depositó sentimientos.
Trenes de hambre,
huesos de ancestros.



Vieja maleta
de la que resurgen fantasmas
sur que añoraste en inmundas jornadas,
Matar tópicos...
en "manos de vergüenza"
dejando “las palmas”
de tus manos engañadas
por cuatro perras
en “pro de una tierra”

Polvo cubierto Padre...
sin Norte ni Sur,
tierra que llevaste
servida y para taparte,
corroídas correas
que se rompen al estirar
surgiendo palomas
de hipócrita libertad.

Endémica paloma
que ansiaba libertad,
encerradas maletas
que quedaron atrás,
Polvo cubierto Padre...
sin Norte ni Sur.
Que llenaste para subir
y al sur no bajaste.

Encontrada valija
en el polvo de un desván,
roídas correas
de las que anudó sus esperanzas
añorando una tierra
que “nunca alcanzó”

Joven que partió
en trenes de ingratitud
ahora los convierten en aves de velocidad,
noveles “pájaros” que viajan sin recordar...
tristes maletas
que guardo en mi desván,
sin llegar a morar
en el sur de tu soledad.

Enrique Tamayo Borrás
03/06/2012.

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TEMPO DE AMOR




Houve um tempo em que imaginei que o mundo cabia em minhas mãos.
Eu mirava as estrelas e as montanhas,
abria os braços e pensava:
“eu posso abraça-las”!
Era como realizar o sonho dos cientistas
e poder transportar-me através do tempo e do espaço
numa fração de segundo.

Num instante eu estava sobrevoando vales nunca vistos,
num voo homérico;
noutro instante, viajava pelas estrelas,
entre luzes prateadas,
visitando civilizações interplanetárias.

O mundo cabia em minhas mãos...
Não que ele fosse pequeno – que pequeno não era.
O mundo era grandioso,
permeado de heróis de verdade
 – guerreiros que lutavam contra o mal
e somente contra o mal.
No final, venciam os heróis.

Nesse mundo - que cabia em minhas mãos e no meu abraço -
existiam guerreiros escarlates
que desciam dos céus
para comandar batalhas contra os homens maus.
No final, os homens maus eram expulsos da terra
e prevalecia a bonança, o respeito e o amor.

Houve um tempo em que imaginei um mundo...
Houve um tempo em que imaginei o amor;
houve um tempo em que imaginei o respeito...
houve um tempo em que imaginei a vida –
e que a vida era o dom mais precioso que se pode ter na terra.

Texto de Pedro Paulo de Oliveira.

Imagem: FOLHA DE SP